:: Texto do Anteprojecto;
:: Resumo das principais alterações propostas.
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Louvor

Populista, inequivocamente
Paula Teixeira da Cruz, ao Público:
«O Governo tem utilizado o sentimento público, a que é normal os governos populistas recorrerem em situações de dificuldade económica. Elege culpados na arena pública para justificar a ineficiência da sua actuação. Tão depressa a culpa de tudo de mau no país é dos funcionários públicos, como é dos professores, depois é dos juízes. Se quisermos ser sérios, todas estas estruturas existem e actuam nos termos em que a lei permite. Quando há disfunções na sociedade, o primeiro responsável é o poder político.
- Um poder político populista?
- Populista inequivocamente.
-Quando enfrenta interesses de classes, corporações?
-Não enfrentou até hoje ninguém. Tem testado na opinião pública, nos media, um conjunto de intenções. Nada do que foi anunciado teve ainda início de execução. Esta actuação é de virar a sociedade contra si própria e não é nada saudável».
Ver texto integral
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364 políticos com pensões vitalícias
A subvenção vitalícia é atribuída aos “membros do Governo, deputados juízes do Tribunal Constitucional que não sejam magistrados de carreira (...), ex-presidentes da República, ex-presidentes do Parlamento e ex-primeiros-ministros”, diz o artigo 24.º, da lei 4/85. A lei n.º 4 de 9 de Abril de 1985 estabelecia que a subvenção vitalícia era atribuída aos titulares de cargos políticos que tivessem exercido funções durante oito ou mais anos. Posteriormente, esse período temporal foi aumentado para 12 anos. Essa subvenção é correspondente a 4% ao ano do vencimento base, até ao máximo de 80 por cento.
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Ministério da Justiça vende casas de função
O Ministério da Justiça (MJ) já começou a alienar as residências que durante décadas albergaram magistrados dos tribunais de comarca. Nos próximos três anos deverão também ser vendidos 22 estabelecimentos prisionais de grande valor imobiliário.De entre as 549 casas dos juízes espalhadas pelo país, o ministro da Justiça quer vender 90 até finais de 2007, arrecadando, assim, cerca de 6,5 milhões de euros. Alberto Costa vai colocar à venda, também, vários estabelecimentos prisionais e centros educativos. Pretende, com isso, angariar as verbas necessárias para a construção de campus da justiça em Lisboa, Porto e Coimbra que reúnam serviços dispersos, com o objectivo de reduzir o montante actualmente pago em rendas.
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Fisco a contas
A Provedoria de Justiça está a levar a cabo, desde Junho, uma acção de inspecção a diversos serviços de finanças. A iniciativa foi desencadeada com o objectivo de conhecer melhor a forma como esses serviços procedem à organização e instrução dos processos de execução fiscal ali pendentes, matéria que está na origem de um crescente número de queixas por parte dos cidadãos que se dirigem ao Provedor de Justiça.
Ver texto integral do comunicado (site do Provedor de Justiça)
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Citius post Habilus
Citius (et altius et fortius): um esforço olímpico?...
O comentário bem fundamentado e as pertinentes questões subjacentes, são tratadas com mestria pelo Juiz de Círculo Dr. Jorge Langweg, no Blog de Informação.
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O boomerang das férias judiciais
O Juiz de Círculo Dr. Moreira das Neves, no blogue Dispositivo, alerta ser curioso atentar na evolução das respostas que o ministro da justiça vem dando quando interpelado para explicar onde pára o anunciado aumento de 10% da produtividade dos tribunais, por via da diminuição das férias judiciais, pois "se vem afigurando aos olhos de toda a gente que as coisas não podem senão ter piorado". Post de leitura recomendada (link).