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Afinal, não são só assessoras para supervisionar o site do Ministério da Justiça (que, a propósito, quatro meses depois continua igual), a auferir vencimentos superiores a magistrados e sem qualquer concurso público ...

E acalmem-se os mais provocadores leitores, que este post não é nenhum despeito. É que num "país pequenino" como é classificado por alguns, exige-se seriedade e cumprimento da palavra por quem profere afirmações aviltantes para os titulares de determinadas funções primordiais do Estado mas a sua conduta é precisamente o oposto do que afirmam dever ser o espírito de contenção e sacrifício para todos os cidadãos, sem privilégios nem jogadas de bastidores.
2 comentários:
Portugal pode cair na deriva autoritária a qualquer momento, basta surgir alguém que queira vestir esse fato e caminhe para aí, pois o desalento está a transformar-se em raiva contra este "status quo" politico, pós 25 de ABRIL, sem ideias e sem ideais, onde apenas os interesses clientelares são agraciados, definhando assim lentamente o Povo, que para aqueles que se esquecem é Soberano.
O que mais me assusta nisto tudo é que nada disto nos espanta ou escandaliza. Encolhemos os ombros, esboçamos um sorriso meio cínico e dizemos conformados: "é o país que temos". O que fazer numa situação destas? Quem é que tem competência para demitir a Neidi por ser completamente ilegal o processo que levou à sua "requisição"? Afinal, nem sequer se pode emendar a situação, pois apesar de aparentemete não vivermos numa ditadura, estes senhores fazem o que querem e lhes apetece e ainda lhes sobra tempo. No entanto, com o ministro da justiça que temos, que já tem uma história bem bonita passada em Macau, uma "Neidi" é uma bagatela moral, n'est ce pas? (Quem pode o mais, pode o menos...)
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